ARQUIDIOCESE DE ÉVORA
ANO PASTORAL 2021/2022
CUIDAR E INSERIR OS SEDENTOS DA ESPERANÇA
“Dai-lhes vós de comer!” (Lc 9,13)
O tema do Plano Pastoral 2021/22 remete-nos para uma questão fundamental da experiência cristã. “Cuidar e Inserir os sedentos da Esperança” toca o coração da proposta do evangelho. Enquanto evoca o que de melhor a experiência da Igreja tem realizado nos caminhos da história, aponta, ao mesmo tempo, as urgências mais prementes da sua missão nos actuais contextos.
Os novos cenários de cada época comprometem a comunidade cristã com novas configurações e respostas na fidelidade à missão que Jesus confiou aos seus discípulos. A missão é sempre a mesma, mas os contextos são sempre novos. Daqui decorre o imperativo de nos questionarmos de como poderemos, hoje, ser fiéis à missão de cuidar e inserir os irmãos mais debilitados e que clamam por um olhar ou um abraço redentor.
- O Testemunho da Tradição Bíblica
A Igreja tem um estilo próprio de estar na sociedade. A sua identidade encontra nos grandes sinais da história da salvação o seu paradigma essencial e a normatividade da sua acção. Na Sagrada Escritura, quer no Antigo como no Novo Testamento, encontramos a sabedoria e a revelação dos critérios indispensáveis para a acção da Igreja em cada tempo.
O itinerário bíblico é um testemunho vivo do cuidar dos mais débeis e de os inserir na comunidade. Os muitos ensinamentos sobre o modo como cuidar dos estrangeiros e dos migrantes, o lugar dos pobres e dos aflitos, dos que sofrem as injustiças ou que padecem os males do corpo são páginas luminosas que, sendo pretéritas, inspiram a nossa acção pastoral de hoje.
A tradição bíblica manifesta uma nítida cultura de acolhimento e inserção na relação com os outros povos e com as diversas situações de debilidade. A experiência de Israel enquanto povo nómada e peregrino levou a atitudes de abertura aos outros que se encontravam também na mesma situação. A sensibilidade para com o pobre e o estrangeiro está patente já no livro do Levítico que exorta: “Quando procederdes à ceifa das vossas terras, não ceifareis as espigas até à extremidade do campo e não apanhareis as espigas caídas. Não rebuscarás também a tua vinha e não apanharás os bagos caídos. Deixá-los-ás para o pobre e para o estrangeiro.” (Lev 19, 9-10) A razão desta atitude está manifesta no Deuteronómio: Se Deus ama a todos e não faz distinção de pessoas também o seu povo há-de seguir os seus passos. “O Senhor faz justiça ao órfão e à viúva, ama o estrangeiro e dá-lhe pão e vestuário. Amarás o estrangeiro, porque foste estrangeiro na terra do Egipto.” (Dt 10, 18-19)
Ao reclamar a sua inocência, Jó refere “não deixei o estrangeiro à intempérie e abri sempre a minha porta ao viandante” (Jó 31,32) o que atesta um ideal de vida concorde com a Lei de Moisés. Entretanto, o salmista revela o lado acolhedor de Deus, que na sua glória, é “Pai dos órfãos, faz justiça às viúvas, dá uma casa aos que experimentam a solidão e é generoso para com os cativos. Na sua bondade, prepara uma casa para o pobre. (Sl 68, 6.s) Diante da glória do Senhor, o salmista proclama: “Bendito seja o Senhor a cada dia!/ Ele cuida de nós: é o nosso Salvador!” (Sl 68, 20) Sobre os pobres recai um olhar de predilacção da parte do Senhor que o profeta Sofonias manifesta ao anunciar que os pobres serão os protegidos no Dia do Senhor. (So 2, 6)
Ao iniciar a sua missão, Jesus lê o texto de Isaías na sinagoga de Cafarnaum: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu. Enviou-me a anunciar a Boa Nova aos infelizes, a tratar os corações torturados, a proclamar a emancipação dos cativos e a liberdade aos prisioneiros, a promulgar um ano da graça do Senhor.” (Lc 4, 18-19) Na missão de Jesus de Nazaré, há um claro olhar de afeição pelos sedentos da esperança que são os primeiros destinatários do Reino de Deus.
Ensina o Catecismo da Igreja Católica que “o Reino de Deus é dos pobres e pequenos, isto é, dos que o acolheram com um coração humilde. (…) Jesus partilha a vida dos pobres, desde o presépio até à cruz. Sabe o que é sofrer a fome, a sede e a nudez. Mais ainda: identifica-se com os pobres de toda a espécie e faz do amor para com eles a condição da entrada no seu Reino.” (CIC 544)
Partimos para o nosso Plano Pastoral evocando algumas das páginas da Sagrada Escritura que sublinham a urgência de responder hoje aos novos gritos e aos novos clamores. A cultura do cuidar há-de estar presente nas preocupações mais marcantes da nossa Igreja. Face aos testemunhos bíblicos, é importante que cada comunidade se interrogue sobre o modo como está a viver a cultura do “cuidar e inserir” e o que poderá fazer germinar como novas respostas aos novos apelos e desafios.
- O Testemunho da Igreja como comunidade que acolhe e insere
O cuidado pelos mais débeis está bem presente no rosto da comunidade cristã das origens e insere-se nos ensinamentos do Senhor Jesus aos seus discípulos. O compromisso para com os mais frágeis da sociedade é visível na escolha dos sete servidores para o serviço da Caridade organizada. As viúvas dos emigrantes e as dos judeus residentes não poderiam ter tratamentos diferenciados. As colectas entre as comunidades primitivas a favor dos mais carenciados de que fazem eco os Actos dos Apóstolos (Act. 6,1-6) e os escritos paulinos (1Cor,1-5; Gal 2,7-10; Rom 15,26) são também um sinal do compromisso dos cristãos para com os mais necessitados, desde os primeiros tempos.
A Igreja, ao longo dos tempos, jamais perderia esta inquietação a favor dos mais desprotegidos. Notas salientes deste esforço são os testemunhos de muitos carismas suscitados pelo imperativo de cuidar dos pobres. É grande a falange dos que fizeram nascer, no seio da Igreja, obras de assistência ou caminhos espirituais que motivaram o surgimento de Ordens e Congregações vivamente marcadas pelo carisma da caridade e do acolhimento.
Tenha-se presente, entre nós, o exemplo de S. João de Deus com a sua radicalidade de cuidar os doentes; a história das Santas Casas da Misericórdia com mais de 500 anos e que permanecem cheias de vigor, ocupando um lugar imprescindível nas respostas sociais; mais proximamente, os Centros Sociais Paroquiais são respostas contextualizadas a partir da acção das próprias comunidades cristãs e têm vindo a assumir um espaço que se tem revelado providencial para muitas famílias.
Hoje, a acção social da Igreja ocupa um lugar insubstituível nas respostas sociais e disponibiliza-se em parcerias fundamentais no contexto das políticas do Estado Social. Esta acção não resulta da vontade de conquistar poderes de influência nem da avidez do controlo social, mas do imperativo da fidelidade à missão de Jesus Cristo que confirma o espírito cristão em cada época.
- Os Centros Sociais Paroquiais no Contexto Actual da Acção Social da Igreja
Na nossa diocese, os Centros Sociais Paroquiais têm sido uma resposta relevante da acção social das comunidades cristãs. Esta resposta intensificou-se na década de oitenta/noventa e registam já um historial de grande crédito social pelos serviços prestados. É, todavia, oportuno fazer uma reflexão em torno destas respostas sociais que partiram da generosidade voluntariosa das comunidades, dos seus párocos e dos seus colaboradores mais próximos, confrontados com os cenários de grandes carências sociais nos mais diversos âmbitos.
No presente, é forçoso constatar as profundas alterações socio-culturais e políticas, por vezes ideológicas, ocorridas nos primeiros vinte anos do século XXI e das quais a pandemia veio manifestar a urgência desta reflexão. Decorridas que são as primeiras décadas do impulso que muitas comunidades sentiram de constituir as suas IPSS’s, é oportuno fazer uma reflexão sobre a identidade destas instituições, constatar os seus problemas e abraçar os desafios resultantes dos actuais referidos enquadramentos.
Algumas questões se afloram de modo imediato: Como potenciar e modernizar a significativa rede de instituições da Diocese e das comunidades concretas? São meras estruturas de prestação de serviços sociais ou lugares de promoção humana e pastoral, ou ambas as coisas? Conseguem alcançar as famílias em termos pastorais ou remetem-se, unicamente, à responsabilidade de resolver a situação difícil das suas crianças e dos seus idosos, sem procurar evangelizar pessoas e famílias?
Para evitar que esta rede de instituições se venha a transformar num fardo pesado no futuro, urge reflectir no presente sobre estas questões tão prementes para encontrar respostas que sejam verdadeiros caminhos de esperança para o futuro.
- A Espiritualidade da Acção Social
Para que a acção social das comunidades seja capaz de chegar mais longe e de cativar mais agentes pastorais, nomeadamente os jovens, há que trabalhar na renovação da mesma acção social e redescobrir a beleza de servir e do compromisso evangélico para com os mais pobres.
No passado, alguns movimentos de espiritualidade foram determinantes para que muitos cristãos testemunhassem a sua fé não só de maneira celebrativa, participando na liturgia dominical, mas dando o melhor de si, indo ao encontro das necessidades reais. As Conferências vicentinas, a Legião de Maria, o Apostolado da Oração e os Grupos Cáritas, diocesanos ou paroquiais, estão entre os que mais contribuíram para suscitar nos cristãos uma espiritualidade com espírito missionário em muitos membros da comunidade, ao mesmo tempo que os formava para uma fé mais esclarecida e aprofundada. Todos estes dinamismos promoviam um verdadeiro encontro com as periferias existenciais que importa revigorar.
As conhecidas alterações socioculturais e políticas a que nos referimos no ponto anterior podem justificar a necessidade de um novo dinamismo apostólico e uma actualização dos métodos seguidos e dos próprios agentes pastorais.
Na verdade, estes movimentos, tendo experimentado um impulso significativo com o espírito conciliar, têm sofrido um desgaste natural, quer pela mudança dos paradigmas da sociedade quer pela inadequação aos novos desafios também já aludidos. Uma inquietação deverá estar na mente dos pastores e dos demais responsáveis: – Como redescobrir a beleza da caridade organizada, a partir da fidelidade à Palavra de Deus, que escutamos na liturgia e a oportunidade de um aprofundamento da eclesiologia de comunhão que encontra os seus fundamentos na teologia da Trindade de Deus?
Onde for oportuno e possível, deveria tentar-se a renovação dos grupos ainda existentes em muitas paróquias, quer revitalizando as suas ideias de base, quer integrando-os no espírito do presente Plano Pastoral. Sem uma espiritualidade que a nutra de valores evangélicos e ofereça elementos formativos actualizados aos agentes, a acção social facilmente estiola ou se degenera num activismo estéril a breve prazo.
A acção social das comunidades cristãs não pode ignorar as graves situações de depressão social e económica em que muitos irmãos se encontram. A situação pandémica que persiste tem fomentado circunstâncias inesperadas de exclusão social, de pobreza e de desemprego. A estrutura social, já de si fomentadora de desigualdades e injustiças porque baseada no lucro desenfreado e sem escrúpulos,, tem-se também degradado consideravelmente nos actuais contextos, contribuindo para lançar suspeitas angustiadas sobre o futuro imediato e a médio prazo onde se prevê um fluxo de questões complexas por resolver. O compromisso social da fé há-de suscitar nas comunidades uma acção cada vez mais atenta às problemáticas neste campo. O lema do presente Plano Pastoral, “Cuidar e Inserir” encontra, neste domínio, uma pertinência singular que não é possível esconder.
Os temas de formação que em cada ano são postos nas mãos dos pastores e dos cristãos das comunidades, poderão ser um auxiliar providencial para incutir um coerente compromisso social através duma espiritualidade renovada que evite o desânimo dos cristãos no testemunho social e de comunhão da sua fé.
- Os desafios da Pastoral da Saúde
A Pastoral da Saúde é a presença, o testemunho e a acção da Igreja na experiência humana da doença e do sofrimento. Esse “lugar”, onde a cruz de Cristo se replica, é um universo humano complexo: nele se encontram e interagem as pessoas doentes, as suas famílias, os profissionais de saúde, os cuidadores… É nesse “lugar” que a Pastoral da Saúde se desenvolve como um ministério eclesial de relação de ajuda, específico, entusiasta, encarnado, capacitado, iluminador, celebrativo, criativo e organizado, inspirado pelo Espírito Santo, realizado em nome de Jesus Cristo, bom samaritano e Salvador, que expressa o amor misericordioso do Pai.
Na comunidade cristã, construída e animada pelo exemplo, palavra e mandato de Cristo, a Pastoral da Saúde constitui a necessária expressão da comunhão e da caridade com quem sofre.
Num Plano pastoral que tem como tema de fundo “cuidar e inserir” é pertinente fazer uma reflexão em torno da pastoral da saúde. Jesus ocupou grande parte da usa vida a cuidar dos doentes e a inseri-los na comunidade. O cuidado com os doentes sempre ocupou um lugar saliente na vida das comunidades cristãs, dos seus pastores e de colaboradores próximos.
A cultura contemporânea, marcada pelo individualismo crescente e focada na profissionalização e terceirização dos serviços de assistência e cuidado, tem contribuído para um certo desaceleramento desta acção das comunidades cristãs. Urge fazer um novo esforço para responder à questão: Como tornar mais dinâmicos os grupos paroquiais da pastoral da saúde?
A necessidade de formação específica para os agentes da Pastoral da Saúde é essencial para a obtenção dos fins a que esta se propõe. Neste campo, torna-se vital que as comunidades paroquiais correspondam aos esforços que se possam empreender neste sentido.
Este ano pastoral pode ser a oportunidade para corresponder a três desafios essenciais: em primeiro lugar, despertar as consciências da comunidade cristã para a sua responsabilidade e missão nos “lugares do sofrimento”; em segundo lugar, revitalizar ou organizar e estruturar uma equipa paroquial de Pastoral da Saúde e, por último, garantir a formação adequada dos seus agentes e a eficácia sistemática da sua intervenção.
- Ao Ritmo da Evangelii Gaudium do Papa Francisco
O texto da Evangelii Gaudium deverá constituir um texto inspirador para as dinâmicas pastorais do próximo ano. Desde a apresentação do quadriénio pastoral em curso, a Exortação Apostólica do Papa Francisco, Evangelii Gaudium, foi tida como fonte de inspiração e de provocação para os objectivos da nossa acção pastoral.
O capítulo IV da referida Exortação deverá ser objecto de estudo e reflexão nos vários momentos formativos. A riqueza dos ensinamentos papais e a actualidade dos mesmos metem em realce o imperativo de opções pastorais que devem estar na base do nosso compromisso social.
A confissão da fé como compromisso social, a doutrina da Igreja sobre as questões sociais, a inclusão dos pobres e o seu lugar privilegiado na missão da Igreja são alguns dos pontos aflorados no documento papal e deverão ser uma preciosa ajuda para alcançar os objectivos a que nos propomos.
- Para uma Catequese da Infância e Adolescência comprometida
No itinerário catequético das crianças e dos adolescentes, ocupa um lugar de relevo a experiência da fé como acolhimento. A passagem duma catequese doutrinal para uma expressão mais vivencial implica a descoberta das realidades que afectam a comunidade. A catequese tem uma missão impar de sensibilizar a comunidade para o cuidado dos mais frágeis, fazendo descobrir a alegria de servir os outros.
Nos planos paroquiais de catequese, seria oportuno incluir alguma acção que sensibilize as crianças e os adolescentes para um compromisso social. Poder-se-á aproveitar o “Domingo do Pobre” ou outra data oportuna para sensibilizar as crianças para as necessidades existentes no âmbito da comunidade. Poderão ser oportunas campanhas de angariação de alimentos ou outros bens, a favor duma causa concreta que promova a inserção local.
Ter-se-á presente uma particular atenção à formação dos catequistas a partir do espírito da novo Directório Geral da Catequese. A formação dos catequistas terá que ser uma prioridade para o próximo ano pastoral e como tal será assumida pelo Departamento Diocesano da Infância e Adolescência, pelas zonas pastorais, vigararias e paróquias. A proposta de acções de formação no terreno deverão envolver com entusiasmo os párocos, os responsáveis paroquiais da catequese e catequistas em geral. Este dinamismo deverá estender-se a toda a comunidade que deverá acompanhar esta preocupação com a sua oração e uma adequada sensibilização.
- Rumo à Jornada Mundial da Juventude
A Jornada Mundial da Juventude prevista para Lisboa, em 2023, deverá catalisar os dinamismos da pastoral juvenil. A caminhada para a JMJ é uma oportunidade única para levar os nossos jovens ao compromisso com os outros. A festa juvenil que se espera, com todo o entusiasmo característico dos jovens, precisa do compromisso sócio-caritativo para ter a força do testemunho da fé.
No âmbito do nosso Plano Pastoral, sem prejuízo dos programas já previstos e específicos da JMJ, poderão encontrar-se formas acrescidas de comprometer os jovens nas realidades locais. A criatividade, neste campo, não tem limites e os próprios jovens saberão descortinar as iniciativas que estão ao seu alcance, tendo em vista a coerência da vivência da fé. A envolvência mais activa nas campanhas do Banco Alimentar contra a Fome, o voluntariado junto das instituições sociais da paróquia ou outras, a proposta de revitalização de movimentos juvenis de caris social como as conferências vicentinas para jovens, poderão ser vias de compromisso para os jovens das nossas comunidades.
Constata-se que os jovens em preparação para o Crisma, depois do entusiasmo em torno da celebração da Confirmação, facilmente se dispersam e quebram os vínculos com a comunidade. Poderia ser oportuno propor a esses jovens algumas formas de compromisso em ordem a uma experiência habitual da fé.
- Redescobrir a Beleza do Amor em Família
O ideal da família cristã regista hoje, como nunca, grande dificuldade em se afirmar em toda a sua importância e beleza. Também neste campo, os valores do evangelho são olhados com suspeição e a proposta cristã tem dificuldade em se afirmar junto das novas gerações como via de felicidade e de realização nos diversos domínios. As dificuldades do presente, porém, longe de nos fazer desistir, hão-de gerar novos esforços e nova coragem de testemunhar a beleza do amor à luz do evangelho de Jesus Cristo.
A cinco anos a publicação da Amoris Laetitia, é importante darmo-nos conta do ensinamento da Igreja sobre as questões do matrimónio e da família. As intuições da Exortação papal muito poderão contribuir para uma reflexão consciente sobre as questões da família. Foi neste sentido que o Papa Francisco propôs um ano de reflexão em torno deste texto rico de ensinamentos.
Já no Plano Pastoral do ano transato, aludíamos à importância da Jornada Mundial da Família a realizar em Roma em Junho de 2022, com o lema “Amor em Família: Vocação e Santidade” e que encerrará também o ano dedicado à Amoris Laetitia. É uma ocasião singular para nos deixarmos contagiar com as propostas pastorais daí decorrentes, dando ainda mais consistência aos esforços nas comunidades concretas. Também neste sector, poderão ser providenciais os movimentos da pastoral familiar que continuam activos com os seus carismas e os seus dinamismos.
- Em Itinerário Sinodal
Tendo em vista o incremento do caminho por uma Igreja mais participativa, o Papa Francisco convocou o Sínodo dos Bispos de 2023 sob o lema “Por uma Igreja Sinodal”. O envolvimento das igrejas locais nos trabalhos de preparação para o Sínodo é visto como essencial para se alcançar os fins a que se propõe esta Assembleia sinodal.
A Secretaria Geral do Sínodo publicou o Documento Preparatório e o Vade-mécum para indicar as diretrizes sobre as quais o caminho do Sínodo sobre a Sinodalidade será orientado. O Sínodo será solenemente aberto em 9-10 de outubro em Roma e em 17 de outubro nas Igrejas particulares, e será concluído com a Assembleia dos Bispos no Vaticano em 2023.
O documento pretende ser sobretudo “um instrumento” para facilitar a primeira fase de escuta e consulta do Povo de Deus nas Igrejas particulares, que começará em outubro de 2021 e terminará em abril de 2022. Enquanto o Vade-mécum é concebido como “um manual” que oferece “apoio prático” aos referentes diocesanos para preparar o Povo de Deus. Inclui orações on-line, exemplos de Sínodos recentes, um glossário de termos para o processo sinodal. “Não um livro de regras”, mas, “um guia para apoiar os esforços de cada Igreja local”.
Atenta aos grandes desafios da Igreja universal, abraçaremos, como Igreja Diocesana, as propostas de itinerário de preparação para o Sínodo na certeza de que este tempo de preparação poderá constituir uma ocasião oportuna para edificar uma Igreja mais corresponsável e mais consciente da sua missão.
- Biénio Vocacional nas Igrejas do Sul
Um dos mais sérios desafios que as Dioceses têm de enfrentar nos nossos dias é a questão vocacional. Uma sociedade pautada pelos padrões do egoísmo, pelo défice demográfico e pela indiferença religiosa não constitui o território mais propício ao florescimento das vocações. Nestes contextos, não nos podemos resignar nem pactuar com os ventos da história, antes, havemos de saber reagir com um renovado espírito missionário e com renovadas propostas de esperança.
Cientes da sua responsabilidade, os bispos do Sul concertaram propor às igrejas de Évora, Beja e Algarve um biénio vocacional que nos congregue nos esforços de promover dinamismos vocacionais que apresentem aos nossos jovens a beleza da missão de evangelizar no nosso tempo. Será elaborado um calendário de acções que todos deveremos acolher com grande sentido de corresponsabilidade e participação. Só o entusiasmo duma igreja viva poderá vencer o indiferentismo religioso do nosso tempo.
- Celebração Jubilar da Padroeira
Em 25 de Março de 2021, completaram-se 375 anos da proclamação de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa como Padroeira de Portugal. Esta proclamação seria ainda mais valorizada com o gesto do Servo de Deus Dom Manuel Mendes da Conceição Santos ao escolher Nossa Senhora da Conceição para Padroeira da Arquidiocese de Évora, incrementado assim, o fluxo de peregrinações ao santuário da Padroeira.
O gesto de Dom João IV, há 375 anos, permanece de grande actualidade e o seu significado não se esgotou com o decorrer dos séculos. Em tempos de grandes dificuldades, sempre o nosso povo recorreu à excelsa protecção da sua Padroeira, confiando na sua intercessão e consagrando-se ao seu amor de mãe. Decorrendo esta data jubilar nos contextos pandémicos que têm limitado a nossa convivência social e a expressão da nossa fé, é oportuno recuperar o sentido comunitário e o entusiasmo como notas importantes para a experiência cristã. O solar da Padroeira deverá ser um lugar de graça para todos os que anseiam ultrapassar os condicionalismos da hora presente com a luz da fé.
Durante este ano, decorre um tempo de graça jubilar e de indulgência para todos os que visitem o santuário da Padroeira com o propósito de renovar a sua consagração a Nossa Senhora da Conceição.
Em parceria com o Instituto da Padroeira, será celebrado um Congresso Internacional sobre a mensagem da Padroeira de Portugal, em Fátima, de 24 a 27 de Março. Em Vila Viçosa, será celebrado um Pontifical no santuário da Padroeira a assinalar o encerramento do ano jubilar.
- Encerramento do Ano de S. José
Para celebrar os 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica, o Papa Francisco convocou a Igreja para um “Ano de São José”. A este propósito, publicou a Carta apostólica “Patris corde – Com coração de Pai” onde põe em realce a importância da figura de São José para a vida dos cristãos. Foi Pio IX que a 8 de Dezembro de 1870, com o Decreto Quemadmodum Deus, instituiu São José como Patrono da Igreja universal. Passados que são 150 anos dessa data, somos convidados a redescobrir o esposo de Maria como inspirador para a nossa missão.
São sete os aspectos de S. José elencados poelo Papa Francisco na Patris Cordis: o pai amado, o pai na ternura, o pai na obediência, o pai no acolhimento, o pai com coragem, o pai trabalhador e o pai na sombra. Nestes aspectos sublinhados pelo Sucessor de Pedro, encontraremos uma via de compromisso cristão e de renovação da nossa missão evangelizadora.
Cabe à Pastoral da Família a dinamização da mensagem do Ano de São José. Também o encerramento será da responsabilidade da Pastoral da Família, estando prevista uma Vigília e um Pontifical no dia 8 de Dezembro, a Catedral de Évora.
- O Testemunho de São João de Deus
Os santos, para além de intercessores junto de Deus, são modelos de vida e testemunhos de fé para o povo de Deus. Quando esses testemunhos nasceram entre nós e afirmaram o seu exemplo de vida para a Igreja universal, mais salientes e significativos se tornam para os cristãos seus continuadores nos mesmos ambientes.
São João de Deus, natural de Montemor-o-Novo, é um desses modelos de vida cristã para toda a Igreja, com um poderoso testemunho de caridade fraterna. O facto de ter nascido entre nós e de se conservar o lugar do seu nascimento como lugar de culto, pode ser visto como razão providencial a que se adopte como “santo do ano” para toda a comunidade diocesana. Um plano que tem como pano de fundo “cuidar e inserir”, mais visível torna a sua proposta, se a virmos espelhada e já realizada nos seus objectivos fundamentais, na vida real deste santo que está, ainda hoje, no coração do nosso povo.
Esta escolha poderia ser pretexto para redescobrir a figura de São João de Deus junto das nossas comunidades paroquiais. As nossas crianças, adolescentes e jovens, através das dinâmicas catequeses, muito teriam a ganhar na experiência da fé, descobrindo a actualidade do testemunho de São João de Deus. A visita ao lugar do seu nascimento poderia também constituir sinal acrescido para abraçar a beleza do seu testemunho de santidade.
Actividades do Plano Pastoral
Objectivo geral
Consolidar nas comunidades cristãs a missão de cuidar e inserir os sedentos da Esperança
Objectivos específicos
- Valorizar os momentos celebrativos como lugares de acolhimento para todos.
- Proporcionar um novo impulso na formação de catequistas em harmonia com o programa aprovado pela CEP e aplicar as orientações do Directório Catequético.
- Suscitar uma reflexão sobre os Centros Sociais Paroquiais para que se tornem, cada vez mais, lugares de promoção humana e pastoral.
- Levar a Arquidiocese de Évora com os seus jovens e famílias, a viver um tempo forte de preparação para as jornadas Mundiais da Juventude em 2023 em Lisboa e para o 10 encontro Mundial das famílias em Roma
- Incentivar o espírito sinodal nas comunidades cristãs mediante a preparação para o Sínodo Romano de 2023.
- Promover junto das comunidades cristãs dinamismos vocacionais em parceria com as dioceses do Sul.
- Principais Dinamismos e Atividades Pastorais
Atividades de nível Geral
- Dia da Igreja Diocesana – 5 de Outubro
- Abertura do Sínodo – 17 de Outubro
- Dia Mundial Juventude rumo à JMJ – 20 de Novembro
- Jornadas Catequese e Liturgia
- Dia do Adolescente
- Peregrinação das Famílias – 28 de Maio
- Peregrinação da Pastoral da Saúde – 30 Abril
- Departamento do Clero
- Organizar, a 13 de Setembro, a Reunião Geral do Clero de reflexão e programação pastoral do próximo Ano Pastoral;
- Proporcionar ao Clero (Presbíteros e Diáconos) o Curso de Atualização Teológico-Pastoral, organizado pelo ISTE para as Dioceses do Sul (17 a 20 de Janeiro 2022);
- Promover nas três Zonas Pastorais as Reuniões Mensais de Formação e acompanhamento do Plano Pastoral reservando nas mesmas um tempo para Reunião por Vigararias;
- Proporcionar as Recoleções de Advento e Quaresma para os Presbíteros;
- Promover ao longo do ano dois Encontros / Recolecções para Diáconos e um encontro com a presença das esposas.
- Departamento da Catequese de Adultos e do Apostolado dos Leigos
- Elaborar um conjunto de dezasseis temas de catequese, baseados no tema do ano pastoral, para serem reflectidos nos Grupos Paroquiais de Adultos e noutros grupos de leigos, ao longo do ano, seguindo a metodologia da Lectio Divina.
- Fomentar a criação de novos grupos nas paróquias e incentivar os movimentos a participar nesta dinâmica.
- Colaborar com as Paróquias e Movimentos em acções de formação de adultos.
- Promover a participação dos movimentos de leigos na celebração de Cristo-Rei, na Sé, com o senhor Arcebispo.
- Estudar e programar, com a colaboração do ISTE, um curso de formação teológica de leigos para ser implementado no próximo ano pastoral.
- Acompanhar as actividades que forem propostas a nível nacional.
- Departamento da Liturgia
- Promover, em conjunto com a Pastoral da Saúde, a formação contínua dos Ministérios Extraordinários, principalmente o acolhimento ao doente e a sua visita (a definir em cada Zona)
- Valorizar, pela formação litúrgica e espiritual, os ministérios litúrgicos da comunidade
- Promover a participação dos Acólitos na Peregrinação Diocesana, Nacional e Internacional
- Promover a apresentação do novo Missal e suas alterações nas Zonas Pastorais
- Elaborar materiais de apoio ao aprofundamento da Eucaristia e sua vivência.
- Departamento da Pastoral Familiar
- Realizar o Conselho Geral dos casais responsáveis da Pastoral Familiar Paroquial;
- Dar continuidade à reflexão da Exortação Apostólica Amoris Laetitia e promover, em toda a Arquidiocese, o encerramento do Ano São José;
- Dinamizar, por ocasião do X Encontro Mundial das Famílias, em Roma, a participação de todas as famílias nas diversas iniciativas promovidas na Arquidiocese;
- Formar agentes pastorais qualificados e capazes de realizar a missão da Pastoral da Família e da Igreja em geral;
- Proporcionar, nas três zonas pastorais, formações e momentos de partilha entre famílias sobre as realidades familiares e forma de atuação na sociedade;
- Garantir a articulação próxima, conjunta e eficaz com a Pastoral Juvenil da Arquidiocese na preparação das próximas Jornadas Mundiais da Juventude;
- Realizar reflexão de Advento e Quaresma nas paróquias da Arquidiocese;
- Realizar, em harmonia com a Comissão Arquidiocesana, a Peregrinação das Famílias a Vila Viçosa;
- Potenciar a participação nas atividades promovidas em articulação com Departamento Nacional da Pastoral Familiar;
- Departamento da Catequese da Infância e da Adolescência
- Apostar na formação inicial e contínua dos catequistas;
- Dinamizar com o DPJ, o Dia diocesano do Adolescente;
- Propor às paróquias, em colaboração com o DPF, a realização dos dias do Pai, da Mãe e dos Avós;
- Sugerir às paróquias formas concretas de inserir os que fazem a Profissão de Fé e o Crisma, em diferentes atividades paroquiais.
- Departamento da Pastoral Juvenil
- Consolidar e potenciar as dinâmicas juvenis instaladas em cada paróquia e movimentos diocesanos, reforçando a identidade dos “Jovens de Cristo” na Arquidiocese de Évora;
- Levar a Arquidiocese de Évora e os seus jovens a viver um tempo forte de preparação para as Jornadas Mundiais da Juventude 2023, em Lisboa;
- Criar, no âmbito da preparação dos Dias na Diocese (Pré-Jornadas), em cada paróquia, um Comité Organizador Paroquial (COP);
- Estabelecer e reforçar contactos com as Autarquias de cada Concelho da Arquidiocese;
- Proporcionar momentos que levem os jovens a aderir a um caminho de espiritualidade centrada na simplicidade das suas ações diárias;
- Estabelecer plano de formação para animadores de jovens da Arquidiocese de Évora;
- Departamento da Pastoral das Vocações
- Implicar as paróquias da Arquidiocese na Pastoral Vocacional;
- Acompanhar possíveis candidatos aos encontros vocacionais;
- Dar a conhecer o Seminário e as comunidades de religiosas à Arquidiocese;
- Promover a oração pelas vocações nas comunidades paroquiais da Arquidiocese;
- Manter contatos com os Departamentos de Pastoral Juvenil e Liturgia.
- Departamento da Comunicação Social
- Divulgar os principais eventos do Plano Pastoral no Semanário diocesano, “a defesa” e respectivo Site, na emissora radiofónica diocesana – Rádio Esperança, em 5 FM (emissor de Portel), no Site da Arquidiocese, na Página do Facebook da Arquidiocese e no Grupo “Discípulos Missionários”, na Página do Twitter da Arquidiocese, no programa de rádio “Ser Igreja”, através do espaço “Espiga Doirada”, na Rádio Maria, através do espaço semanal de informação, e de outros espaços de entrevista e reportagem.
- Divulgação multimédia no Facebook, fazendo uma aposta cada vez maior nos conteúdos de vídeo e nas transmissões em directo.
- Actualizar o layout do Site da Arquidiocese, apostando mais em conteúdos audiovisuais.
- Intensificar ainda mais o circuito de informação entre as entidades da Arquidiocese, para que chegue mais informação ao Departamento.
Para atingir estes objectivos, propõe-se:
- Acompanhar jornalisticamente os principais acontecimentos da Arquidiocese, sobretudo os que se integram na temática do Ano Pastoral, “Cuidar e inserir os sedentos de Esperança”;
- Promover diariamente nos espaços informativos e de programas da Rádio Esperança as principais acções desenvolvidas no âmbito do Ano Pastoral;
- Actualizar diariamente o Site da Arquidiocese de Évora, a página do Facebook e do Twitter;
- Apoiar paróquias e movimentos que o solicitem na área da comunicação;
- Partilhar conteúdos com a Agência Ecclesia;
- Enviar semanalmente notícias da actualidade diocesana para uma rede de contactos de meios de comunicação social da região e de âmbito nacional;
- Promover a partilha de conteúdos entre os meios de comunicação social de inspiração cristã diocesanos.
- Desafiar outros meios de comunicação social a fazer cobertura de eventos promovidos pela Arquidiocese e estabelecer parcerias de divulgação.
- Departamento da Pastoral Sócio-Caritativa
Sendo o lema do Plano Pastoral Cuidar e inserir os sedentos de esperança, a acção socio-caritativa encontra nele duas actividades que integram o essencial desta acção pastoral, a saber, cuidar e inserir. O que em seguida é proposto, visa dar pleno cumprimento e desenvolvimento a estas duas actividades:
- Manter e estimular ulteriormente a intensificação das ações das Instituições Sócio-Caritativas, das Conferências Vicentinas, dos Visitadores de doentes, dos Grupos Sócio-Caritativos paroquiais e dos Polos da Cáritas Arquidiocesana, sinalizando as necessidades e articulando, em rede, as respostas que se considerem oportunas, em vista de um serviço mais estável e organizado que a todos torne semeadores da esperança.
- Promover, em especial, ações de avaliação da atividade dos Polos da Cáritas Arquidiocesana, em cada uma das Zonas Pastorais, com vista à melhoria desta resposta no terreno como discípulos missionários portadores de esperança.
- Promover a realização de umas Jornadas Sócio-Caritativas no início da Quaresma com vista à melhoria da capacitação da dimensão missionária da caridade portadora de esperança.
- Promover a realização do 8.º Encontro dos Centros Sociais Paroquiais, em Évora, a seguir à Páscoa, com vista à partilha de boas práticas e dos constrangimentos que se encontram na ação desenvolvida por cada Centro Social, procurando, em conjunto, formas de ultrapassar com esperança as dificuldades e promover a sustentabilidade das nossas ações e organizações.
Tendo em vista uma revitalização do próprio Departamento de Pastoral Sócio-caritativa, conceber e promover a elaboração de uma estratégia arquidiocesana para a Pastoral Social:
- Promover o mapeamento das respostas/equipamentos sociais das instituições sociais da Igreja na Arquidiocese de Évora.
- Desenhar cursos de formação certificada dirigidos aos Párocos, aos profissionais e aos voluntários das instituições sociais de natureza canónica alinhados com os referenciais estratégicos da Pastoral Sócio-caritativa da Arquidiocese.
- Fomentar a criação de estruturas formais de rede, de partilha de recursos e de aproveitamento de sinergias entre as instituições e as estruturas eclesiais.
- Realizar momentos periódicos de encontro e de partilha entre os diferentes agentes, institucionais ou pessoais, da Pastoral Social.
- Serviço de Migrações
- Manter ativo o Gabinete Técnico de acolhimento ao Imigrante (segundas e quintas feiras das 18.30h às 20.30h),Igreja dos Álamos;
- Fomentar nas Comunidades Paroquias a atenção, o acolhimento e a integração social e espiritual aos emigrantes nelas residentes;
- Celebrar a 17ª Festa dos Povos, como sinal de uma Igreja Diocesana acolhedora e fraterna.
- Pastoral do Turismo
- Criar na arquidiocese um Gabinete de Apoio ao Peregrino
- Promover junto das Paróquias e entidades de Turismo, a Peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
- Delinear Caminhos Seguros para o Santuário de Nossa Senhora da Conceição
- Fazer levantamento das peregrinações e número de peregrinos a Fátima;
- Disponibilizar apoios espirituais aos grupos organizados que vão anualmente em peregrinação ao Santuário de Fátima, de acordo com o Plano Pastoral.
- Potenciar e Divulgar Caminhos de Peregrinação, proporcionando meios de acesso aos sacramentos da Eucaristia e da Penitência aos peregrinos a Santiago de Compostela.
- Promover uma ação de formação sobre a espiritualidade nos caminhos de Santiago.
- Realizar ações de formação com operadores de turismo e entidades religiosas sobre o património religioso da Arquidiocese.
- Departamento da Pastoral da Cultura e dos Bens Culturais
- Consolidar a articulação das diversas áreas que compõem o Departamento Diocesano da Cultura e dos Bens Patrimoniais: Diálogo Fé e Cultura, Inventário Artístico, Arte Sacra, Arquivo Diocesano e Música Sacra.
- Prosseguir com a consolidação do relacionamento com o Secretariado Nacional participando nas acções nacionais que constam do seu Plano anual e motivar os referentes culturais da diocese a participar nos mesmos
- Sensibilizar os agentes pastorais para os adequados princípios da gestão do património sacro, previstos nas orientações dos documentos da Igreja e, em particular, na legislação diocesana em vigor.
- Prover a uma conveniente actualização das normas diocesanas sobre o património de arte sacra.
- Acompanhar as acções de restauro e de conservação dos bens imóveis, móveis e do património integrado como forma de garantir a qualidade das intervenções.
- Intensificar os esforços de actualização do Inventário Artístico Diocesano para que se torne, cada vez mais, um espaço aberto, vivo e dinâmico. Contratar uma técnica, em parceria com a FEA para a dinamização do Inventário Artístico diocesano.
- Promover acções de formação que permitam a proximidade com os párocos tendo em visto a utilização do Inventário Artístico correspondente de cada paróquia.
- Elencar uma lista de parceiros culturais para futuras parcerias na área da cultura e estabelecer protocolos com instituições consideradas estratégicas para os fins do Departamento.
- Assumir uma presença habitual no Jornal “A Defesa” através de artigos das diversas áreas do Departamento, contribuindo para uma desejada divulgação do património artístico e da cultura cristã.
- Marcar presença das redes sociais através de espaços próprios como modo de divulgar o património artístico diocesano.
- Sensibilizar as editoras católicas a promover lançamentos de obras consideradas de significativo interesse, no território diocesano.